A equipe do Diplomata/Muffatão/Cascavel ainda festeja a conquista do tetracampeonato da Chave Ouro de Futsal. Após bater o São Lucas, por 6 a 4, na noite de sábado, o time conquistou o seu quarto título, tornando-se o maior vencedor da competição. Depois de cinco anos, o torcedor que compareceu ao ginásio da Neva pôde soltar o grito de “campeão” que estava entalado desde o ano passado. A última vez que o Cascavel havia erguido a taça de campeão foi em 2005. Em 2007 e 2010, a equipe chegou à final bateu na trave, ficando com o vice-campeonato.
Após uma boa participação na Liga Futsal, na qual chegou as quartas de final, o Tricolor levanta a taça para coroar uma temporada repleta de resultados positivos.
Até levantar a troféu, o Cascavel disputou 20 partidas. Foram 13 vitórias, quatro empate e três derrotas. Jogando em seu “caldeirão”, o Tricolor não foi derrotado nenhuma vez. A equipe também encerra a competição com o melhor ataque da segunda fase. Foram 78 gols marcados contra 48 sofridos. Por estar disputando a Liga, o Cascavel entrou apenas na segunda fase da Chave Ouro. O ala Adeirton terminou como o artilheiro da competição, com 15 gols marcados. Issamu foi o vice-artilheiro da equipe, com 10 gols. A maior goleada do Tricolor foi o 8 a 2 aplicados sobre o Marechal Rondon.
O técnico Nei Victor destaca a união do grupo como fator preponderante ao título. “Posso afirmar que foi ano muito positivo para o Diplomata/Muffatão/Cascavel. Fizemos uma boa campanha na Liga e ganhamos a Chave Ouro, que era tão esperado. Não posso deixar de agradecer aos meus jogadores. Fomos questionados muito na pré-temporada se este time tinha capacidade de disputar o Estadual. Foi necessário ganhar credibilidade e mostrar que nós tínhamos qualidade. Fizemos isso em quadra, jogando, respeitando sempre todos os adversários”, desabafa.
Despedida
Se a manutenção do elenco foi crucial pela campanha vitoriosa do Cascavel Futsal neste ano, o sucesso despertou também o interesse de outros clubes. Dos atletas que deixarão o Tricolor, três tem destino certo: Rafinha e Adeirton irão à Espanha e Wanderson ao catarinense Joinville, aonde será comandado por Fernando Ferreti.
Na Espanha, os alas defenderão o Cartagena, da primeira divisão. O contrato é de dois anos e meio, mesmo assim, os atletas não falam em tom de despedida, e sim de até breve.
“Tenho um amor muito grande por Cascavel, respeito as equipes pelas quais passei, mas é aqui que fiz minha história”, diz o rondonense Rafinha, que em 2009 foi campeão estadual com a Copagril e que esteve nas últimas três finais do Paranaense.
A conquista deste ano encerrou a temporada da maneira que os atletas queriam, comemorando o título.
“Após o vice do ano passado, demos a volta por cima e somos campeões. Saio, mas deixo a porta aberta, fiz boas amizades aqui. Tenho o Nei [Victor] como um pai. Juntos fomos ainda campeão do Paranaense Sub-20 e do Brasileiro Sub-20 [com a seleção estadual], em 2004”, lembra Adeirton, que terminou como artilheiro da Chave Ouro 2011, com 15 gols.
Segundo o jogador, no dia em que assumiu o posto de goleador do campeonato, na primeira partida da final, em Paranavaí, seus gols começaram a surgir depois que Nei Victor o incentivou a finalizar mais, arriscasse mais o chute ao gol.
Fonte: Reportagem e Foto: Diego Krüger / Gazeta do Paraná
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